Dez anos.

Lembro-me de lhe pegar com cuidado e de o levar para casa no bolso da camisa.

Quando o enquadrei na mira da pressão de ar, suspenso na respiração, vi como o seu peito orgulhoso se enchia de ar e de dentro saía um cantar alegre e distraído. Nem dei pelo dedo quando escolheu aquele momento. As folhas não tiveram força para o segurar e caiu no chão a poucos metros de mim.

Esteve ali, em cima da mesa da cozinha durante muito tempo sem que eu soubesse o que fazer com um pássaro tão bonito,mas que não se mexia.

Fiquei muito contente quando vi que o gato sabia.

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